terça-feira, janeiro 31, 2006

Rallye Automobile Monte-Carlo

O mais antigo rali do campeonato do mundo (desde 1911) e, sem dúvida, o mais mítico, teve início no passado dia 20 de Janeiro. Esta prova é caracterizada por estradas em asfalto, sinuosas e estreitas e para agravar, as condições meteorológicas costumam pregar partidas aos pilotos. O gelo no asfalto é habitual e a neve também não é desconhecida no Principado.
A prova começou com os 2 favoritos, Sebastien Loeb e Marcus Gronholm, ao ataque, com Gilles Panizzi pelo meio, mas no fim da 5ª especial já o francês levava 1m16s sobre o finlandês. Na última especial do 1º dia o azar bateu à porta de Loeb que, com uma saída de estrada, acabou por perder precisamente 5 minutos para Gronholm, que venceu a classificativa, colocando-se no 9º lugar da geral a 3m43s da liderança de Gronholm. Também Petter Solberg desistiu no final do 1º dia.
No 2º dia Loeb mostrou porque é o campeão ganhando todas as classificativas e recuperando para o 4º lugar a 2m41s da liderança de Gronholm, entretanto Gardemeister seguia em 2º enquanto Manfred Stohl, com enorme regularidade, segurava o último lugar do pódio provisório. No fim do dia já Panizzi era 8º da geral. François Duval e Gigi Galli desistiriam a meio do dia devido a problemas mecânicos.
A 3ª etapa começou como tinha acabado a 1ª, isto é, com Loeb ao ataque. Na última especial do rali, Loeb conseguiu atingir a 2ª posição naquele que foi um rali dominado por si e pelo seu Citroën Xsara WRC da Team Kronos Total, marcado "apenas" por um erro no fim do 1º dia. Toni Gardemeister fechou o pódio no Principado.

Classificação:

1º - Marcus Gronholm / Timo Rautiainen (Ford Focus RS WRC 06) 4:11:43,9
2º - Sebastien Loeb / Daniel Elena (Citroën Xsara WRC) + 1:01,8
3º - Toni Gardemeister / Jakke Honkanen (Peugeot 307 WRC) + 1:23,1
4º - Manfred Stohl / Ilka Minor (Peugeot 307 WRC) + 1:42,3
5º - Stéphane Sarrazin / Stéphane Prévot (Subaru Impreza WRC 2006) + 3:20,2
6º - Chris Atkinson / Glenn MacNeall (Subaru Impreza WRC 05) + 5:02,4
7º - Mikko Hirvonen / Jarmo Lehtinen (Ford Focus RS WRC 06) + 6:19,5
8º - Daniel Sordo / Marc Marti (Citroën Xsara WRC) + 7:15,2

World Junior Surfing Games 2007 em Portugal

Os World Junior Surfing Games 2007 vão ser realizados em Portugal. Esta é prova junior de surf mais importante a nível mundial. A International Surfing Association (ISA) aprovou a candidatura da Federação Portuguesa de Surf (FPS) para a realização deste campeonato no nosso país devido à competência organizativa desta e também à participação regular de Portugal na prova. Esta competição é realizada anualmente desde 2003 e está dividida em 3 categorias: sub-18 masculinos, sub-18 femininos e sub-16 masculinos, podendo cada país inscrever um máximo de 4 desportistas em cada uma delas.

Portugal já organizou também os ISA World Surfing Games a prova principal do surf mundial, competição que se realiza de 2 em 2 anos, essa prova foi realizada em Carcavelos no ano de 1998, foi nessa edição que Portugal conseguiu os seus melhores resultados, com o 4º lugar na classificação geral por equipas e os títulos mundiais de Dora Gomes (Bodyboard feminino) e Gonçalo Faria (Bodyboard masculino), na prova junior desse ano (quando os campeonatos juniores ainda se realizavam em simultâneo com os seniores) Tiago Pires foi 2º classificado.

segunda-feira, janeiro 30, 2006

UEFA Futsal Cup Lisboa 2006 (2ªFase, Grupo A) Dia 2

30-1-2006

Boomerang Interviú FS 5-2 MFSC Kairat Almaty
(Daniel 2’, Marquinho 5’, Luís 8’, Andreu 14’ e Joan 19’; Bondarev 2’ e Neto 27’)



SL Benfica 1-1 Cristal Noir MB Morlanwelz
(André Lima 15'; Betinho 24')

O SL Benfica entrou em campo com a sensação que mais cedo ou mais tarde iria acabar por ganhar o jogo, mas encontrou pela frente uma equipa bem organizada defensivamente, não conseguindo encontrar muitas soluções para a transpor e quando o fazia encontrava pela frente o inspirado guarda-redes Renato Peres. Quando saía para o ataque apesar de não ser muito eficaz conseguia por vezes a equipa belga conseguia criar perigo devido à falta de atenção defensiva do SL Benfica, chegando a assustar com remates à barra da baliza adversária. O SLBenfica terminou a muito custo a primeira parte na frente do marcador, mas parecendo que iria conseguir resolver o jogo a seu favor. Uma perda de bola na defesa do SL Benfica originou o golo do empate, mantendo-se o resultado inesperadamente inalterado até ao final do encontro.

(Neste jogo houve um erro da mesa da organização ao deixar correr o tempo do cronómetro quando o jogo estava interrompido e os árbitros ainda não tinham mandado jogar.)

Enviado especial à Suíça (parte 2)

Dia 3
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Teve lugar no dia 28 a 2ª jornada para os grupos A e B.
No grupo A a Suíça conquistou o seu primeiro resultado positivo ao arrancar um empate nos últimos segundos frente à Polónia. A Polónia liderou o marcador durante quase todo o encontro mas, incrivelmente, a diferença de golos nunca foi superior a 2. A 15 minutos do fim Bartosz Jurecki (5 golos em 5 remates) empatou o jogo e daí até ao final as equipas revezaram-se a marcar acabando o suíço Pascal Jenny por marcar o último golo da partida a 15 segundos dos 60.
Já a Ucrânia não conseguiu melhorar o resultado do 1º jogo ao tornar a perder desta feita com a poderosa selecção eslovena por 33-31. A Ucrânia até nem começou mal quando a meio da 1ª parte conseguiu um parcial de 7-0 passando a liderar o marcador até ao intervalo. A 2ª parte foi equilibrada mas a 10 minutos do fim a equipa dos Balcãs, liderada pelos 9 golos de Siarhei Rutenka, consegue um parcial de 4 golos sem resposta que os ucranianos sentiram fortemente.
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No grupo B, o Espanha vs França reunia todas as atenções do dia. E que dia para o francês Nikola Karabatic e para o espanhol Iker Romero ambos com 10 golos. O jogo foi inesperadamente desequilibrado. Aos 12 minutos já os espanhóis venciam por 7-1 tendo conseguido 7 golos consecutivos entre Iker Romero e Alberto Entrerrios, situação que se iria repetir durante o jogo visto que os central e lateral esquerdo juntamente com Albert Rocas marcaram 22 dos 29 golos espanhóis. O resultado de 17-9 ao intervalo espelhava a superioridade dos actuais campeões do mundo e manteve-se durante o resto do encontro. No fim o marcador mostrava 29-26 a castigar a fraca exibição dos gauleses de Claude Onesta.
No outro jogo do grupo a Alemanha bateu a Eslováquia sem surpresa. A superioridade alemã foi evidente durante todo o jogo permitindo a Heiner Brand a gestão do plantel de forma a encarar o resto da competição com a máxima frescura física possível. A Alemanha venceu por 31-26.
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Dia 4
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Chegou o dia de todas as decisões para algumas equipas como a portuguesa, mas já lá iremos ao grupo D.
No grupo A o jogo mais importante era o Suíça vs Ucrânia. A Suíça tinha a dupla vantagem de jogar perante o seu público e precisar apenas de um empate para se qualificar, mas como essa vantagem era apenas teórica acabou por se tornar um final de tarde desolador para os milhares de suíços que encheram a arena de Kreuzbleiche em St. Gallen. A Ucrânia impôs o seu jogo durante os 60 minutos nunca se encontrando atrás no marcador. Ao intervalo já vencia por 21-14 e no final comemorou a qualificação para a fase principal de grupos com uma vitória por 37-30. Entre Stetsyura, Shel'Menko e Andryushchenko a Ucrânia conseguiu 21 golos que soma 27 com os 6 golos em 9 remates do nosso Yuriy Kostetskiy (o jogador do Madeira SAD é o único estrangeiro a jogar em Portugal presente na Suíça).
No outro jogo do grupo A a Eslovénia fez o pleno de vitórias ao derrotar a Polónia que, ainda assim, manteve o 2º lugar do grupo. Mais uma vez o jovem lateral Siarhei Rutenka rubricou uma exibição digna do seu estatuto de estrela maior desta selecção tendo marcado 10 golos (3 de 7m) nos cerca de 34 minutos que esteve em campo.
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O grupo mais espectacular desta fase, o grupo B, tinha mais uma vez um jogo de estrelas, desta feita a campeã europeia Alemanha defrontaria a ex campeã mundial França mas o equilíbrio que se previa não existiu, ou melhor, não existiu na 2ª parte. A Alemanha começou bem tendo liderado o marcador até meio da 1ª parte mas o jogo mudaria e ao intervalo já os gauleses venciam por 13-11. Na 2ª parte só "deu" França que chegou a ter uma vantagem de 8 golos. O resultado final foi 27-25 e a Alemanha fica numa posição de dependência para a próxima fase de grupos se quiser renovar o título. De destacar as 17 defesas do guarda-redes francês Thierry Omeyer.
A Espanha colocou a Eslováquia no seu lugar, isto é, na última posição com 0 pontos, após a vitória por 34-25. A missão dos eslovacos era ingrata tendo em conta que seria difícil encontrar adversários mais difíceis num só grupo. Para a história fica o domínio dos espanhóis que lideraram o jogo desde o 1º minuto e também os últimos 7 minutos em que os espanhóis marcaram 6 golos sem resposta.
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Relativamente ao grupo C, estava apenas por definir a ordem dos 3 primeiros classificados visto que a Hungria já tinha comprado o bilhete de volta para casa e apenas cumpria calendário frente à Islândia. Este era um jogo sem qualquer importância para os islandeses visto que o resultado com os eliminados desta fase de grupos não é transposto para a classificação da próxima fase. Posto isto, a Hungria fez o brilharete de bater a Islândia que aproveitou para rodar os seus jogadores e poupar os mais utilizados, o que não impediu Snorri Gudjónsson de marcar 10 golos em 11 remates (4 em 4 de 7m) em apenas 40 minutos que esteve em campo. Ao intervalo o 15-14 a favor dos húngaros espelhava o equilíbrio da 1ª parte mas na 2ª parte o jogo foi diferente, o domínio dos húngaros foi evidente e acabaram por vencer 35-31.
O Dinamarca vs Sérvia-Montenegro teria consequências mais importantes no futuro destas 2 equipas na competição. A vitória da Dinamarca, 33-29, colocou os sérvios em maus lençóis. O 1º golo do jogo apontado por Nikolic colocou os sérvios na frente do marcador pela única vez no jogo tendo mesmo estado a perder por 8 golos de diferença a meio da 1ª parte. O 19-12 ao intervalo a favor dos dinamarqueses revelava o domínio destes na partida liderados pelos 9 golos de Soren Stryger (5 em 5 de 7m) e pelos impressionantes 7 golos em 7 remates de Michael Knudsen. Na fase final do encontro os sérvios equilibraram a partida mas nos decisivos 2 minutos finais prevaleceu o poderoso contra-ataque nórdico. Em destaque esteve Kasper Hvidt, o guarda-redes dinamarquês conseguiu 18 defesas colocando os sérvios no 3º lugar do grupo e os dinamarqueses no 1º.
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Finalmente no grupo D, o grupo de Portugal, os resultados não correram de feição sendo que iremos receber a nossa selecção antes do desejado. No “mata-mata” frente à Noruega os lusos acusaram a pressão e fizeram uma exibição medíocre tendo estado a perder 17-12 ao intervalo. Antes disso, graças a uma boa defesa e contra-ataques rápidos, os portugueses chegaram aos 20 minutos de jogo na frente por 1 golo, 10-9, e aí começou o descalabro. Nos próximos 5 minutos os noruegueses conseguiram 7 golos sem resposta principalmente através de perdas de bola no ataque português e contra-ataques rapidíssimos e eficazes. Nunca mais Portugal conseguiu recuperar essa vantagem tendo mesmo os noruegueses conseguido dilatar a diferença. Resta dizer que o extremo esquerdo do Sporting, Ricardo Dias, esteve bastante bem ao apontar 6 golos em 6 remates e também que o melhor marcador do encontro foi o norueguês Frank Loke com 8 golos. Com este resultado os pupilos de Mats Olsson regressam a casa com o penúltimo lugar apenas à frente da Eslováquia por diferença de golos.
Surpreendentemente a Rússia impôs-se à Croácia por 30-29. Ao intervalo os russos venciam por 5 golos de diferença, 17-12, mas na 2ª parte os croatas conseguiram equilibrar o jogo, nomeadamente, nos últimos 5 minutos, quando conseguiram marcar 4 golos sem sofrer nenhum mas que não chegou para empatar. Mais uma vez o central croata Ivano Balic fez uma excelente exibição com 9 golos e várias assistências. Do lado russo o protagonismo dividiu-se entre o lateral Rastvortsev e o central Kokcharov com 10 e 7 golos respectivamente. Desta forma, os russos conquistaram o 1º lugar do grupo com pleno de vitórias relegando a equipa de Lino Cervar para o 2º lugar.

Ficam algumas fotos para homenagear a presença, embora fracassada, de Portugal:
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Manuel José seleccionador de Portugal??

Li na semana passada uma entrevista que o treinador do Al Ahly SC do Egipto, Manuel José, deu a um jornal desportivo português, na qual manifestava a sua insatisfação por não ter ainda sido seleccionador português.

Acerca deste assunto acho que Manuel José está arredado da realidade do futebol português. Até uma peixeira tem mais hipóteses de chegar ao cargo de seleccionador nacional que o Manuel José. Isso deve-se obviamente à falta de bigode do Manuel José! Desde os tempos de "Juca", em finais dos anos 80, que não temos um seleccionador sem bigode. Daí até hoje passaram pela função de escolher a equipa de todos nós: Artur Jorge, Carlos Queiroz, António Oliveira, Artur Jorge, Humberto Coelho, António Oliveira e Luíz Felipe Scolari. Todos eles possuidores, na altura da contratação, de um farto bigode e cada vez que algum deles mostra sinais de vontade de se desfazer dele também surgem rumores da sua saída do cargo de seleccionador. Quem não se lembra dos característicos bigodes de Otto Glória ou José Torres?

Até os seleccionadores interinos, Nelo Vingada e Agostinho Oliveira, sustentavam e ostentavam uma farta parte da barba que se deixou crescer por cima do lábio superior (tal como vem descrito no dicionário), i. e. bigodeira, sem a qual dificilmente se sentariam no banco na qualidade de seleccionador nacional.

Os responsáveis da Federação Portuguesa de Futebol certamente têm procurado encontrar um seleccionador com que o povo português se identifique, no entanto esta opção por seleccionadores com bigode tem tendência a ficar desactualizada. Se até hoje Manuel José se tem visto ultrapassado na luta pelo lugar, até um seleccionador brasileiro com apelido italiano foi visto como melhor representante do povo português, não deixa de ser verdade que com a mudança dos tempos e das vontades Manuel José pode aumentar a sua esperança no futuro.

Para quando José Mourinho com bigode? O povo português exige-lhe um bigode se isso o levar a seleccionador.

domingo, janeiro 29, 2006

UEFA Futsal Cup Lisboa 2006 (2ªFase, Grupo A) Dia 1

29-1-2006

SL Benfica 3-3 MFSC Kairat Almaty


Cristal Noir MB Morlanwelz 0-11 Boomerang Interviú FS
(Gabriel 2, Marquinho 4', Joan 10', 27', Julio 24', 35', 37', Andreu 25', 35', Luís 30' e Kiki 39')

Foi um jogo muito fácil para os campeões espanhóis, dominaram o jogo a passo, parecia que sempre que quisessem fariam miséria na defesa contrária. A primeira parte decorreu com o Boomerang Interviú FS a controlar o jogo e a chegar a uma vantagem de três golos, sem que houvesse muita oposição por parte dos adversários, apesar das suas tentativas. Na segunda parte o Boomerang Interviú FS apesar de não aparentar estar a esforçar-se mais que na primeira obtia golos muito facilmente e a faltarem 10 minutos para concluir a partida e o resultado em 7-0, o Cristal Noir MB Morlanwelz passou a jogar com Ricardo como guarda-redes avançado, algo que não souberam fazer, as desmarcações não eram bem feitas e não criaram qualquer situação de golo neste sistema, sofrendo mais 4 golos. Num jogo em que só houve 6 faltas, parecia que ambas as equipas estavam a treinar.

sábado, janeiro 28, 2006

Enviado especial à Suíça (parte 1)

Dia 1
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No dia 26 de Janeiro jogou-se a 1ª jornada do campeonato europeu de andebol Suiça 2006.
Estrela de cartaz era o Alemanha vs Espanha do grupo B. Frente a frente a campeã europeia e a campeã mundial e a exibição não defraudou as expectativas dos adeptos. A Espanha entrou a matar com uns claros 0-5 aos 5 minutos de jogo, entretanto a Alemanha conseguiu equilibrar o jogo e a meio da 1ª parte devolveu a prenda com um parcial de 6-0 que a colocou na frente do marcador por 14-12. O intervalo chegou com a Alemanha na frente por 16-15. O equilibrio foi nota dominante durante toda a 2ª parte mas a Alemanha teria uma opurtunidade de ouro para vencer a partida quando, a menos de 5 minutos do fim, Florian Kehrmann, o extremo direito alemão, coloca a Alemanha na frente por 30-27. O jogo acabou por ficar empatado, diga-se resultado justo, a 31 golos. De destacar a já habitual grande exibição de Pascal Hens, o lateral esquerdo alemão, que jogou os 60 minutos e com uma impressionante percentagem de 82% marcou 9 golos em 11 remates (os livres de 7 metros foram todos marcados por Florian Kehrmann). Do lado espanhol, de destacar o colectivo mas sem menosprezar a excelente exibição de Rolando Urios e também de David Barrufet, o guarda-redes espanhol que conseguiu 10 defesas em 34 remates.

Ainda no grupo B, a França venceu facilmente a Eslováquia por 35-21 tendo já estado a ganhar por 10 golos de diferença ao intervalo. Joel Abati foi o melhor marcador do encontro com 6 golos mas do lado contrário brilhou Richard Stochl na baliza com 16 defesas.
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No grupo A, a Polónia venceu a Ucrânia por claros 33-24 e a Eslovénia derrotou a anfitriã Suíça por 29-25.
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No grupo C, grupo bastante equilibrado, a Islândia venceu a Sérvia por 36-31. Os 7 golos de Krivokapic não chegaram para bater o trio Islandês Stefánsson, Gudjónsson e Sigurdsson com 8, 9 e 10 golos respectivamente. Ainda no grupo C a Dinamarca superiorizou-se à Hungria por 29-25.
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O grupo D abriu com a derrota de Portugal frente à superior Croácia. O resultado final 24-21 acabou por ser lisongeiro para a nossa selecção tendo em conta a pobre exibição. O extremo direito croata Mirza Dzomba com 8 golos em 8 remates foi o melhor em campo. O Rússia vs Noruega acabaria com o mesmo score a favor dos russos.
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Dia 2
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Dia de descanso para os grupos A e B, apenas 4 jogos tiveram lugar. Num desses jogos puderam os espectadores assistir a um derby do frio. No grupo C a Islândia e a Dinamarca protagonizaram um jogo equilibrado, pelo menos no que à 2ª parte diz respeito. Antes, na 1ª parte, a Islândia chegou a ter 5 golos de vantagem mas as equipas foram para o intervalo com 15-14 no marcador. Na 2ª parte o marcador não se distanciou mais de 2 golos para qualquer uma das equipas acabando com um empate a 28. O islandês Gudjónsson foi o melhor marcador com 10 golos mas quem causou sensação foi a dupla de guarda-redes dinamarquesa com 18 defesas.
No outro jogo do grupo C a Sérvia levou de vencida a Hungria por 29-24.
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Portugal somaria a sua 2ª derrota no grupo D desta feita ante a Rússia por 35-32. David Tavares e Ricardo Costa, os dois extremos direitos portugueses, marcaram 6 golos cada um e foram os melhores marcadores do encontro juntamente com a dupla russa Alexey Peskov e Eduard Kokcharov, também com 6 golos. A diferênça de 6 golos, 18-12, que se verificava ao intervalo mantêve-se durante quase toda a 2ª parte tornando impossível a missão lusa de vencer o jogo.
No outro jogo do grupo a favorita Croácia levou de vencida a Noruega por 32-28 sem grande dificuldade. De destacar a exibição do central croata Ivano Balic que jogou e fez jogar, como é habitual. Marcou 8 golos e foi o melhor jogador em campo.

sexta-feira, janeiro 27, 2006

Campeonato Mundial de Bandy

Realiza-se de 28 de Janeiro a 5 de Fevereiro, na Suécia, o 26º Campeonato do Mundo de Bandy. Esta modalidade é semelhante ao hóquei no gelo, pois é jogada com stick numa superfície de gelo, mas tem regras aproximadas às praticadas no futebol, como a duração do jogo, o tamanho do campo e o fora-de-jogo. Também se diferencia do hóquei no gelo por ser jogado com uma bola em vez de um puck. Este desporto é jogado por equipas de 11 jogadores, com 5 suplentes, sem limite de substituições. Para o Campeonato do Mundo cada selecção pode levar 16 desportistas.

No total apenas 12 países tiveram participação nos Campeonatos do Mundo (Grupo A e Grupo B) disputados até hoje, sendo eles: Suécia, União Soviética, Finlândia, Noruega, Rússia, Casaquistão, EUA, Canadá, Hungria, Holanda, Bielorússia e Estónia. Este ano a Mongólia irá estrear-se no campeonato, também era esperada a participação do Quirguistão mas tal não aconteceu. O Campeonato Mundial é disputado em 2 divisões: grupo A e grupo B, apenas os participantes do grupo A podem ser Campeões do Mundo.

Apenas 15 países estão federados na Federação Internacional de Bandy (FIB), fundada em 1955 pelas federações da Suécia, União Soviética, Finlândia e Noruega. Para além dos países que já participaram nos Campeonatos do Mundo estão também federados a Mongólia, a Itália, a Índia e o Quirguistão.

Em 1952, em Oslo, o bandy foi modalidade de demonstração nos Jogos Olímpicos. A instituição que regula o bandy internacional espera a incorporação definitiva no programa olímpico em Vancouver'2010, para tal já foi conseguido que o desporto seja praticado em 15 países de três continentes, existem programas masculinos, femininos e de juniores e, a FIB aceita as directivas anti-doping do COI.

Participantes:
Campeonato Mundial grupo-A 2006
Suécia
Rússia
Finlândia
Noruega
Casaquistão
Bielorússia

Campeonato Mundial grupo-B 2006
EUA
Canadá
Hungria
Holanda
Estónia
Mongólia


Calendário:
GRUPO A
28 Janeiro
10:00 Noruega - Rússia, Estocolmo
13:00 Cerimónia de abertura, Estocolmo
14:00 Suécia - Casaquistão, Estocolmo
17:00 Bielorússia - Finlândia, Estocolmo

29 Janeiro
12:00 Noruega - Bielorússia, Eskilstuna
13:15 Casaquistão - Rússia, Katrineholm
15:00 Suécia - Finlândia, Eskilstuna

30 Janeiro
16:30 Casaquistão - Noruega, Oxelösund
19:30 Bielorússia - Suécia, Oxelösund

31 Janeiro
19:00 Finlândia - Rússia, Gustavsberg

1 Fevereiro
13:00 Bielorússia - Casaquistão, Västerås
16:30 Noruega - Finlândia, Västerås
19:30 Rússia - Suécia, Västerås

2 Fevereiro
13:00 Rússia - Bielorússia, Estocolmo
16:30 Finlândia - Casaquistão, Estocolmo
19:30 Suécia - Noruega, Estocolmo

4 Fevereiro
12:00 Semifinal 1, Eskilstuna
15:45 Semifinal 2, Linköping

5 Fevereiro
11:00 Jogo 3º/4º , Estocolmo
14:00 Final, Estocolmo
16:00 Cerimónia de encerramento, Estocolmo

GRUPO B
1 Fevereiro – Gustavsberg
09:00 Mongólia - Estónia
11:00 EUA - Hungria
13:00 Holanda - Canadá
15:00 EUA - Estónia
17:00 Hungria - Canadá
19:00 Mongólia - Holanda

2 Fevereiro - Gustavsberg
09:00 Mongólia - EUA
11:00 Holanda - Hungria
13:00 Estónia - Canadá
15:00 EUA - Holanda
17:00 Hungria - Estónia
19:00 Canadá - Mongólia

3 Fevereiro – Estocolmo
15:00 Estónia - Holanda
17:00 Hungria - Mongólia
19:00 Canadá – EUA

4 Fevereiro - Gustavsberg
09:00 B4 – B5
11:00 B2 – B3
13:00 A6 – B1 (para decidir quem joga no grupo A em 2007)


Historial
Até 1981 o campeonato era decidido num sistema de todos contra todos.
Finlândia 1957
1. União Soviética
2. Finlândia
3. Suécia

Noruega 1961
1. União Soviética
2. Suécia
3. Finlândia
4. Noruega

Suécia 1963
1. União Soviética
2. Finlândia
3. Suécia
4. Noruega

União Soviética 1965
1. União Soviética
2. Noruega
3. Suécia
4. Finlândia

Finlândia 1967
1. União Soviética
2. Finlândia
3. Suécia
4. Noruega

Suécia 1969
1. União Soviética
2. Suécia
3. Finlândia

Suécia 1971
1. União Soviética
2. Suécia
3. Finlândia
4. Noruega

União Soviética 1973
1. União Soviética
2. Suécia
3. Finlândia
4. Noruega

Finlândia 1975
1. União Soviética
2. Suécia
3. Finlândia
4. Noruega

Noruega 1977
1. União Soviética
2. Suécia
3. Finlândia
4. Noruega

Suécia 1979
1. União Soviética
2. Suécia
3. Finlândia
4. Noruega

União Soviética 1981
1. Suécia
2. União Soviética
3. Finlândia
4. Noruega

Desde 1983 o campeonato é decidido num jogo final.
Finlândia 1983
Suécia - União Soviética 9-3
3. Finlândia
4. Noruega

Noruega 1985
União Soviética-Suécia 5-4 (ap)
3. Finlândia

Finlândia 1987
Suécia - Finlândia 7-2
3. União Soviética

União Soviética 1989
União Soviética – Finlândia 12-2
3. Suécia

Finlândia 1991
União Soviética-Suécia 4-3
3. Finlândia

Noruega 1993
Suécia - Rússia 8-0
3. Noruega

EUA 1995
Suécia - Rússia 6-4
3. Finlândia

Suécia 1997
Suécia - Rússia 10-5
3. Finlândia

Rússia 1999
Rússia - Finlândia 5-0
3. Suécia

Finlândia e Suécia 2001
Rússia - Suécia 6-1 (na Finlândia)
3. Finlândia

Rússia 2003
Suécia - Rússia 5-4
3. Casaquistão

Suécia 2004
Finlândia - Suécia 5-4 (ap)
3. Rússia

Rússia 2005
Suécia - Rússia 5-2
3. Casaquistão

Quadro de Medalhas:
País Ouro Prata Bronze
União Soviética 14 2 1
Suécia 8 11 6
Rússia 2 5 1
Finlândia 1 6 14
Noruega - 1 1
Casaquistão - - 2


Site oficial do Campeonato do Mundo (em sueco e inglês):
Site da FIB (com links para alguns vídeos de jogos):

Boa Sorte SL Benfica!

O SL Benfica disputa de 29 de Janeiro a 1 de Fevereiro, no Pavilhão Açoreana Seguros, o acesso às meias-finais da UEFA FUTSAL CUP (competição que define o campeão europeu). A equipa já está entre as oito melhores da Europa e discutirá com MFSC Kairat Almaty (Casaquistão) - 29 Jan. às 16 h. - Cristal Noir MB Morlanwelz (Bélgica) - 30 Jan. às 21 h. - e Boomerang Interviú FS (Espanha) - dia 1 Fev. às 21 h. - a passagem às meias-finais da prova, que será conseguida pelos dois primeiros classificados do grupo, indo aí defrontar os apurados do outro grupo [Grupo B: MFK Dynamo Moskva (Rússia), KMF Marbo Beograd (Sérvia e Montenegro), Action 21 Charleroi (Bélgica) e FC Shakhtar Donetsk (Ucrânia)]. De referir que na outra presença do SL Benfica na competição, em 2003/04, atingiu a final onde foi derrotado pelos espanhóis do Boomerang Interviú. O actual campeão europeu é a equipa "belga" do Action 21 Charleroi, que derrotou na final a equipa russa do MFK Dynamo Moskva.

Como o SL Benfica joga em casa e tem uma das melhores equipas da prova é de esperar que se qualifique, apesar de não se mostrar tão forte como nos anos anteriores e não ter podido inscrever três reforços brasileiros. O SL Benfica tem ainda assim uma boa oportunidade de se glorificar e glorificar mais uma vez o desporto português... boa sorte SL Benfica!

Euro 2008 Áustria/Suiça

Portugal ficou integrado no Grupo A, juntamente com Polónia, Sérvia e Montenegro, Bélgica, Finlândia, Arménia, Azerbeijão e Cazaquistão. É o único grupo de oito equipas, e embora seja um grupo ao alcance de Portugal, não é um grupo agradável, com várias deslocações a leste que se podem tornar no principal adversário de Portugal.

Grupo A
Portugal
Polónia
Sérvia e Montenegro
Bélgica
Finlândia
Arménia
Azerbeijão
Cazaquistão

Grupo B
França
Itália
Ucrânia
Escócia
Lituânia
Geórgia
Ilhas Faroé

Grupo C
Grécia
Turquia
Noruega
Bósnia Herzegovina
Hungria
Moldávia
Malta

Grupo D
República Checa
Alemanha
Eslováquia
República da Irlanda
País de Gales
Chipre
San Marino

Grupo E
Inglaterra
Croácia
Rússia
Israel
Estónia
Macedónia
Andorra

Grupo F
Suécia
Espanha
Dinamarca
Letónia
Islândia
Irlanda do Norte
Liechtenstein

Grupo G
Holanda
Roménia
Bulgária
Eslovénia
Albânia
Bielorrússia
Luxemburgo

quinta-feira, janeiro 26, 2006

17ª Taça da Liga de Basquetebol

Já foi sorteado o calendário de jogos da Taça da Liga Trecem. Esta edição da Taça da Liga será realizada em Almada (cidade que nunca acolheu a competição), de 2 a 5 de Fevereiro, no Complexo Municipal dos Desportos.

AD Ovarense, CF "os Belenenses", FC Porto, SL Benfica, UD Oliveirense, CAB Madeira, CA Queluz e Ginásio C Figueirense são as equipas apuradas para esta edição da prova, tal como o tinham feito na época passada. O apuramento foi conseguido pelas 8 equipas melhor classificadas na 1ª volta do Campeonato da Liga.

O sorteio juntou na primeira os finalistas da última edição da prova, CAB Madeira e FC Porto, tal como o actual líder da Liga e o campeão em título, AD Ovarense e CA Queluz. Nos outros encontros da primeira ronda vai haver lugar para um dérbi lisboeta e um jogo entre equipas do Centro-Norte do país.

Calendário de Jogos:
02 Fev
Jogo 1: FC Porto - CAB Madeira, 19:15
Jogo 2: AD Ovarense - CA Queluz, 21:30
03 Fev
Jogo 3: UD Oliveirense - Ginásio C Figueirense, 19:15
Jogo 4: CF "os Belenenses" - SL Benfica, 21:30
04 Fev
Jogo 5: Vencedor Jogo 1 - Vencedor Jogo 2, 17:00
Jogo 6: Vencedor Jogo 3 - Vencedor Jogo 4, 19:15
05 Fev
Jogo 7: Vencedor Jogo 5 - Vencedor Jogo 6, 17:00

Vencedores
1990 SL Benfica
1991 SL Benfica
1992 AD Ovarense
1993 SL Benfica
1994 SL Benfica
1995 SL Benfica
1996 SL Benfica
1997 AD Ovarense
1998 CP Esgueira
1999 Seixal FC
2000 FC Porto
2001 AD Ovarense
2002 FC Porto
2003 UD Oliveirense
2004 FC Porto
2005 CAB Madeira

6 SL Benfica
3 AD Ovarense, FC Porto
1 CP Esgueira (deu lugar ao Aveiro Basket), Seixal FC, UD Oliveirense, CAB Madeira

quarta-feira, janeiro 25, 2006

Campeonato Europeu de Andebol Suiça 2006

Disputa-se de 26 de Janeiro a 5 de Fevereiro o 7º campeonato europeu de andebol masculino na Suiça.
Apesar de ser uma competição recente no panorama andebolístico internacional, é já uma prova de enorme relevância ao nível de selecções. Portugal ficará para sempre ligado à história desta competição na medida em que organizou o 1º campeonato em Junho de 1994, então apenas com 12 equipas distribuídas por 2 grupos. Portugal teve uma prestação condigna com o seu estatuto internacional do momento, isto é, contou com derrotas todos os seus jogos acabando precisamente no 12º lugar (perdeu o jogo de atribuição do 11º e 12º lugares com a Roménia por 38 – 21). No entanto, o último lugar no torneio não envergonhou os lusos, antes serviu para aumentar o espírito competitivo nacional nesta modalidade para além de ter fomentado a prática de andebol e a construção de melhores recintos. A Suécia (grande dominadora do andebol internacional nos anos 90 e 1ª classificada do grupo B, de Portugal, só com vitórias) acabou por vencer o torneio com uns expressivos 34 – 21 na final ante a Rússia.


Depois do Euro94 em Portugal mais 5 campeonatos se disputaram e um facto é evidente, a Suécia domina a competição. Nos 6 europeus já disputados ganhou 4 e conta mais um 4º e um 7º lugares. Já Portugal participou nos últimos 3 e como melhor classificação obteve o 7º lugar em 2000 na Croácia.


Ainda de referir que em 2002 na Suécia o formato da competição mudou para 4 grupos iniciais de 4 equipas que passariam para 2 grupos de 6 equipas já com pontos atribuídos referentes aos jogos da 1º fase de grupos. Destes 2 grupos de 6 equipas saem as 4 semifinalistas que darão lugar às 2 finalistas do torneio. Neste torneio Portugal conseguiu um brilhante 9º lugar entre 16 batendo mesmo a Jugoslávia por 31 – 25 no jogo de atribuição dos 9º e 10º.

Na Suiça prevêem-se grandes dificuldades para Portugal logo na fase inicial de grupos tendo em conta o poderio dos adversários. No grupo D, a jogar em Berna, Portugal defronta a Rússia (campeã europeia em 1996 em Espanha), a Croácia (actual campeã olímpica e campeã mundial em 2003 em Lisboa) e a Noruega.
Nos restantes grupos poder-se-ão ver alguns bons jogos ainda nesta fase sabendo que os pontos contarão para a 2ª fase de grupos mas também que apenas a última de cada grupo será logo eliminada. Assim, temos no grupo A Eslovénia, Polónia, Suiça (anfitriã) e Ucrânia. No grupo B (possivelmente o mais forte e espectacular) a Alemanha (detentora do titulo), a França (ex campeã mundial), a Espanha (actual campeã mundial) e a Eslováquia. Finalmente no grupo C a Dinamarca, a Sérvia-Montenegro, a Hungria e a Islândia.
Veremos como será a prestação destas selecções no primeiro europeu que não conta com a presença da Suécia.

Vencedores Europeus:

1994 Portugal

1º Suécia
2º Rússia
3º Croácia
12º Portugal


1996 Espanha

1º Rússia
2º Espanha
3º Jugoslávia


1998 Itália

1º Suécia
2º Espanha
3º Alemanha


2000 Croácia

1º Suécia
2º Rússia
3º Espanha
7º Portugal


2002 Suécia

1º Suécia
2º Alemanha
3º Dinamarca
9º Portugal


2004 Eslovénia

1º Alemanha
2º Eslovénia
3º Dinamarca
14º Portugal

Taça Intercontinental de Hóquei em Patins

Este ano vai voltar a disputar-se a Taça Intercontinental de hóquei em patins, evento que se disputa entre os campeões continentais da Europa e da América do Sul. Esta competição não tem tido uma regularidade anual, desde 1985 (quando foi criada) só se disputaram 7 edições, não sendo disputada desde 2004 quando os campeões de 2003 se enfrentaram.

A edição deste ano vai ser disputada por FC Barcelona (Espanha) e Olimpia PC (Argentina), a vitória na competição será disputada num único jogo a realizar no dia 8 de abril no Pavilhão Francisco Laporta em Alcoy (Espanha).

Historial da Taça Intercontinental de Hóquei em Patins:
1985 Unión Vecinal de Trinidad (UVT, Argentina) 5-3 5-4 FC Barcelona (Espanha), em 1986
1987 HC Liceo (Espanha) 7-3 17-2 Concepción PC (Argentina), 1987 na Corunha
1988 HC Liceo (Espanha) 11-4 8-2 CD Unión Estudiantil (Argentina), 1989 na Corunha
1991 OC Barcelos (Portugal) 2-1 7-3 Sertãozinho HC (Brasil), 1992 em Sertãozinho
1992 HC Liceo (Espanha) 7-5 11-3 CD Unión Estudiantil (Argentina), 1993 na Corunha
1997 FC Barcelona (Espanha) 13-1 UVT (Argentina), 1998 em Barcelona
2003 HC Liceo (Espanha) 9-1 10-2 CD Unión Estudiantil (Argentina), 2004 em Santiago de Compostela e na Corunha (Trofeo Xacobeo 2004)

Como se pode observar facilmente o Liceo da Corunha foi o clube mais empenhado na realização deste torneio, pois de cada vez que se sagrou campeão europeu organizou e venceu a Taça Intercontinental, também a denominando Campeonato do Mundo de Clubes de modo a poder intitular-se campeão do mundo.

A Taça Intercontinental teve uma competição antecessora em Sertãozinho no Brasil, que teve a duração de duas edições e se denominava Mundialito de Clubes. A competição não teve muito sucesso. Os seus participantes eram na maioria sul-americanos e na segunda edição nenhum clube dos países de topo do hóquei em patins europeu participou.

I Mundialito de Clubes 1983 (Sertãozinho)
1. FC Barcelona (Espanha) 14 pts
2. FC Porto (Portugal) 11 pts
3. Club Manuel de Salas (Chile) 8 pts
4. Sertãozinho HC (Brasil) 7 pts
5. CA Libertador San Martin (Argentina) 7 pts
6. CD Unión Estudiantil (Argentina) 4 pts
7. CD Thomas Bata (Chile) 1 pt
8. A Portuguesa D (Brasil) 1pt

II Mundialito de Clubes 1985 (Sertãozinho)
1. Sertãozinho HC (Brasil) 14 pts
2. C Internacional R (Brasil) 14 pts
3. C Português do Recife (Brasil) 12 pts
4. CD Unión Estudiantil (Argentina) 10 pts
5. CD Thomas Bata (Chile) 8 pts
6. CA Libertador San Martin (Argentina) 7 pts
7. Leões de Luanda (Angola) 2 pts
8. RC Villeneuve HC (Suíça) 2 pts
9. A Petro. de Luanda (Angola) 1 pt

terça-feira, janeiro 24, 2006

I Campeonato do Mundo de Clubes (Hóquei em Patins)

As entidades responsáveis pelo hóquei em patins internacional mostraram desejo de evolução na modalidade e empenharam-se na criação de um Campeonato do Mundo de Clubes. Esta prova será organizada pela empresa portuguesa produtora de eventos Wall Street – Publicidade Comunicação e Imagem, Lda (que também vai organizar a Final-Four da Liga Europeia de Clubes em Torres Novas) e decorrrerá de 24 a 30 de Setembro de 2006 no Pavilhão da Cidadela, em Luanda. A prova é reconhecida pelo Comité Internacional de Hóquei em Patins (CIRH) e nela será decidido de forma oficial qual o melhor clube do mundo na prática de hóquei em patins.

A ideia da criação deste Campeonato surgiu após o sucesso do Torneio de San Juan de 2004 que foi disputado pelo SL Benfica, AS Bassano Hockey 54, Réus D, Hockey Novara, selecção argentina de sub-20 e selecção de San Juan. O presidente do CIRH, Harro Strucksberg, lançou então uma circular onde manifestava a vontade de criar uma competição entre os melhores clubes do mundo, a organizar de 2 em 2 anos.

Durante o último Congresso da Federação Internacional de Desportos Patinados (FIRS) a Federação Angolana de Patinagem avançou com uma proposta para a organização da 1ª edição do evento e recepção favorável. Esta opção foi tomada tendo em conta o desejo de expandir a modalidade em África, sendo que levar lá os melhores clubes do planeta é visto como o melhor "motor" de desenvolvimento. Angola é o país onde o hóquei em patins está mais desenvolvido em África e tem excelentes condições para a prática da modalidade, foi portanto considerada o melhor palco para a realização do evento.

A prova será disputada no polémico piso utilizado no Campeonato Mundial de 2005 nos Estados Unidos que será instalado no pavilhão central do complexo desportivo da Cidadela. O recinto tem capacidade para cerca de oito mil espectadores, tendo sido melhorado para os V Jogos da CPLP disputados em 2005.

Os clubes que vão disputar pela primeira vez o título de campeão do mundo são:
SL Benfica (Portugal) - vice-campeão nacional e finalista da taça de Portugal 2005 (também é o clube a nível mundial com mais anos de prática da modalidade);
FC Porto (Portugal) - campeão nacional e vencedor da taça de Portugal 2005;
FC Barcelona (Espanha) - campeão nacional, vencedor da taça de Espanha e campeão europeu 2005;
Réus Deportiu (Espanha) - vice-campeão nacional 2005;
AP Follonica Hockey (Itália) - campeão nacional e vencedor da taça de Itália 2005;
AS Bassano Hockey'54 (Itália) - vice-campeão nacional e finalista da taça de Itália 2005;
Atlético Petróleos de Luanda (Petro de Luanda, Angola) - campeão nacional 2005;
GD Juventude de Viana (ex- GD ENAMA de Viana, Angola) - representante indicado pela federação;
Olimpia PC Trinidad (Argentina) - campeão nacional e sul-americano 2005;
Representante do Brasil;
Representante de Moçambique;
Representante de Alemanha, França ou Suíça.

As 12 equipas serão dividas numa primeira fase em 3 grupos de 4 equipas, apurando-se para a fase final as melhores equipas de cada grupo, onde disputarão o título num sistema de todos contra todos.

O campeonato do mundo será transmitido pela Televisão Pública de Angola (TPA).

Estão agendadas duas apresentações da competição, a primeira no Palau Blaugrana, em Barcelona (Espanha) e a segunda em Lisboa. As despesas da competição, das viagens e estadias das equipas serão sustentadas por investimento privado que distribuirá também prémios monetários aos quatro primeiros classificados.

Esperemos agora que este seja um passo firme no desenvolvimento e divulgação da modalidade. É desejável que no futuro todos os continentes possam ter o seu representante na competição sem que isso impeça a continuidade das melhores equipas dos países mais representativos do hóquei em patins.

Resta-me desejar boa sorte para as entidades que promovem o hóquei em patins e que a competição tenha a continuidade desejada.

segunda-feira, janeiro 23, 2006

81 Pontos

Na passada madrugada Kobe Bryant marcou 81 pontos (a segunda melhor marca da história) num jogo da NBA - algo estrondoso nos tempos que correm. Os números de Kobe contra os Raptors de Toronto são extraordinários: nos 41:56 minutos que esteve em campo marcou 28 em 46 de lançamentos de campo, dos quais 7 em 13 lançamentos de 3 pontos e mais 18 de 20 lançamentos livres. Marcou 14 pontos no 1º quarto, 12 no 2º, 27 no 3º e 28 no 4º – Assim nos 3 primeiros quartos chegou aos 53 pontos. Na segunda parte Kobe sozinho marcou mais 14 pontos que os 5 jogadores de Toronto (Kobe 55- 41 Raptors). 66,4 % dos pontos dos Lakers foram dele. Para ver a importância dos pontos de Bryant é necessário referir que só 4 jogadores tinham até ontem passado os 70 pontos, (e entre eles não está "Air" Jordan) e desde os 100 pontos de Wilt Chamberlain contra Nova Iorque em 1962 nunca ninguém se tinha aproximado dos 80.


Melhores marcadores em jogos NBA (65-ou mais)
Pts. Date Opp.
100 Wilt Chamberlain, Phi. March 2, 1962 N.Y.
81 Kobe Bryant, L.A.L. Jan. 22, 2006 Tor.
78 Wilt Chamberlain, Phi. Dec. 8, 1961 (3OT) L.A.L.
73 Wilt Chamberlain, Phi. Jan. 13, 1962 Chi.
73 Wilt Chamberlain, S.F. Nov. 16, 1962 N.Y.
73 David Thompson, Den. April 9, 1978 Det.
72 Wilt Chamberlain, S.F. Nov. 3, 1962 L.A.L.
71 Elgin Baylor, L.A.L. Nov. 15, 1960 N.Y.
71 David Robinson, S.A. April 24, 1994 L.A.C.
70 Wilt Chamberlain, S.F. March 10, 1963 Syr.
69 Michael Jordan, Chi. March 28, 1990 (OT) Cle.
68 Wilt Chamberlain, Phi. Dec. 16, 1967 Chi.
68 Pete Maravich, N.O. Feb. 25, 1977 N.Y.
67 Wilt Chamberlain, Phi. March 9, 1961 N.Y.
67 Wilt Chamberlain, Phi. Feb. 17, 1962 St.L.
67 Wilt Chamberlain, Phi. Feb. 25, 1962 N.Y.
67 Wilt Chamberlain, S.F. Jan. 11, 1963 L.A.L.
66 Wilt Chamberlain, L.A.L. Feb. 9, 1969 Pho.
65 Wilt Chamberlain, Phi. Feb. 13, 1962 Cin.
65 Wilt Chamberlain, Phi. Feb. 27, 1962 St.L.
65 Wilt Chamberlain, Phi. Feb. 7, 1966 L.A.L.

fonte NBA.com

A paz das estrelas e outras estórias.

No passado dia 16 de Janeiro, dia de paz, dia de Martin Luther King, Shaquille O'Neal deu o 1º passo para a reconciliação. Nas vésperas do escaldante LA Lakers vs Miami Heat as duas estrelas fizeram as pazes. A desavença vinha desde a passagem de Shaq “Atack” pelos Lakers onde, com a companhia de Kobe, conquistou o three-pitt (3 campeonatos consecutivos entre 1999/00 e 2001/02). Kobe Bryant, o rapaz introvertido, fã de Michael “Air” Jordan e viciado em vídeos de basket, era um rapaz caseiro que não apreciava a confusão das festas dos famosos, dava o litro nos treinos e não admitia falta de empenho provocando discussões sobre o assunto. Shaquille O'Neal era o paradigma da super-estrela americana. Não se limitava a ser uma estrela dentro do court, organizava festas muito concorridas, protagonizava filmes de Hollywood, chegou até a tirar um curso de policia mas dentro do campo ganhava jogos. Estas duas personalidades estavam destinadas a entrar em rota de colisão e assim aconteceu. Vários foram os pedidos tanto de um como do outro para serem transferidos o que finalmente aconteceu com Shaq a rumar a Miami no verão de 2004 por troca com vários jogadores e um camião de dinheiro. Agora parece estar tudo bem mas convenhamos que manter uma relação de cordialidade a 5.000 km de distância é bem mais fácil do que a partilhar um balneário.

Entretanto Kobe confirmou que estará presente no mundial a realizar no Japão este ano bem como nos Jogos Olímpicos de Pequim em 2008 e terá como colega de equipa o jovem extremo e super-estrela dos Cleveland Cavaliers LeBron James. Esta é uma excelente notícia para os fãs do basket no oriente que têm assim uma oportunidade quase única de ver estas estrelas em acção e ao vivo.
Ainda relativamente a Kobe, o shooting-guard dos Lakers realizou esta semana uma exibição de sonho ao conseguir 81 pontos na vitória sobre os Raptors. Esta é uma marca histórica por ser a 2ª melhor marca dum jogador num só jogo (Wilt Chamberlain mantém ainda o record de 100 pontos). É com estes resultados que se entra na história mas tudo isto será em vão se os títulos não voltarem.

Também o já falado LeBron James entrou na história da NBA esta semana ao ser o mais jovem jogador, apenas 21 anos, a atingir a impressionante marca de 5.000 pontos, ultrapassando Kobe que o havia conseguido com 22 anos. Para isso contribuíram os 51 pontos averbados na vitória sobre os Jazz. Será que teremos, num futuro próximo, um jogador com a qualidade de Kobe Bryant capaz de levar a equipa às suas costas para um titulo da NBA? Ou será que teremos ainda melhor? Quem sabe teremos um jogador ao nível do melhor de todos, ao nível do hexacampeão Jordan. Quem sabe...

sexta-feira, janeiro 20, 2006

Um Mundial diferente

Começa hoje com a 74ª Edição do Rally de Montecarlo, um mundial de Rallyes, sem as grandes marcas oficiais. A Citroën (dominadora da competição no passado recente), optou por parar um ano, de moda a fazer a evolução do carro que irá participar no mundial de 2007, e com ela também a sua irmã Peugeot, a Skoda e a Mitsubishi abondaram os Rallys, deixando o mundial com apenas duas equipas oficiais: a Subaru e a Ford. Com este desinvestimento das marcas oficiais fica claro o declínio que esta modalidade do desporto motorizado tem vivido nos últimos anos. Este declínio justifica-se pelo fraco interesse televisivo que os últimos mundiais têm despertado. Com fracas audiências, diminui o investimento das televisões na modalidade e assim aumentam as dúvidas das marcas, que sem o retorno mediático da televisão manifestam-se mais cautelosos na hora de gastar milhões em estruturas competitivas para vencerem mundiais e acabam por abandonar a competição.
Assim este ano podemos ver o grande dominador da competição nos últimos anos, o fenómeno francês, Sebastien Loeb, a correr numa equipa privada, algo impensável nas grandes competições automóveis.
Apesar da falta das equipas oficiais, espera-se um bom mundial dada a aposta feita por alguns privados como a Kronos Total Citroën ou a Bozian OMV Peugeot. O carro preparado pela Kronos irá mesmo lutar por tudo (Mundial Construtores e Pilotos) sendo que o título de pilotos deverá ser coisa de três. Petter Solberg, Marcus Grönholm, Sébastien Löeb parecem os melhores colacados no momento da partida. E se os primeiros tem a vantagem do carro oficial, Löeb tem o brilhante curriculum (20 vitórias /72 provas) a seu favor e tudo irá fazer para a manter o título. Esperemos que exista luta até ao último instante.

Calendário

21/23-01-06 Rally de Montecarlo
3/5-02-06 Rally da Suécia
03/05-03-06 Rally do México
24/26-03-06 Rally da Catalunha
7/9-04-06 Rally da Córsega
28/30-04-06 Rally da Argentina
18/21-05-06 Rally da Sardenha
2/4-06-06 Rally da Grécia
11/13-08-06 Rally da Alemanha
18/20-08-06 Rally da Finlandia
1/3-09-06 Rally do Japão
22/24-09-06 Rally de Chipre
13/15-10-06 Rally da Turquia
17/19-11-06 Rally de Nova Zelândia
1/3-12-06 Rally de Gales

quarta-feira, janeiro 18, 2006

Desforra na Liga TMN de Basquetebol

Esta semana, durante a 13ª Jornada da Liga de TMN, todas as equipas derrotadas na 1ª volta, na 2ª Jornada, ganharam os respectivos jogos. Merecem destaque as vitórias da Ovarense e do Santarém Basket. A Ovarense foi ganhar a casa do FC Porto, um dos seus mais próximos adversários, impedindo com esta vitória que o FC Porto a alcançasse na classificação, conseguiu assim manter-se isolada na liderança da Liga. Enquanto o Santarém alcançou a sua primeira vitória na Liga frente ao Aveiro Basket, uma equipa que também ainda só tinha ganho ao Santarém.

13ª Jornada
Porto 68 - 83 Ovarense
Barreirense 75 - 71 Ginásio
Queluz 88 - 68 Lusitânia
CAB 112 - 115 Benfica
Santarém 86 - 80 Aveiro Basket
Oliveirense 86 - 90 Belenenses

Classificação.....................................J..V..D.:..%
1. AD Ovarense (Aerosoles)........................13 11 2 84.62
2. CF "os Belenenses" (Montepio Studio Residence).13 9 4 69.23
3. UD Oliveirense (Caçarola)......................13 9 4 69.23
4. FC Porto (Ferpinta)............................13 9 4 69.23
5. Sport Lisboa e Benfica.........................13 8 5 61.54
6. CA Queluz (Sintra Património Mundial)..........13 7 6 53.85
7. CAB (Madeira)..................................13 7 6 53.85
8. (Casino Figueira) Ginásio C Figueirense........13 6 7 46.15
9. SC Lusitânia (Angra Património Mundial)........13 5 8 38.46
10.FC Barreirense.................................13 5 8 38.46
11.(Vitalis) Santarém Basket......................13 1 12 7.69
12.(Carrefour) Aveiro Basket......................13 1 12 0*
* penalização de uma vitória

terça-feira, janeiro 17, 2006

Considerações...

Segundo veicula a imprensa desportiva, está por horas a contratação de Adriano (ex Nacional da Madeira) para o ex campeão nacional Porto vindo do Cruzeiro de Belo Horizonte onde não era utilizado com regularidade. Mais uma vez não deixa de estar envolta em alguma “mística” esta transferência, senão vejamos. Há cerca de duas semanas outro emblema português de nomeada esteve interessado nos préstimos do avançado brasileiro, no entanto, a transferência esbarrou na intransigência de emprestar o jogador por parte do Nacional da Madeira que ainda detém 25% do passe. Não deixa de ser estranho que apareça agora este mesmo clube a viabilizar o empréstimo para o Porto. Estranho apenas para os mais desatentos. Já no defeso de 2004 outros dois atletas do emblema madeirense estiveram referenciados por Sporting e Benfica e acabaram desviados para norte quando nem sequer faziam parte das escolhas do treinador de então, o italiano Del Neri. O jogador cobiçado pelo Sporting, Paulo Assunção, foi emprestado ao AEK Atenas então treinado por Fernando Santos, ex treinador do Porto, e retornou ao Porto fazendo agora parte da equipa de Co Adriaanse. Referenciado pelo Benfica estava Rossato que acabou na Real Sociedad vendido pelo Porto com uma clausula que especificava preferência no caso de retorno a Portugal. Este jogador está agora ao serviço do SC Braga tendo sido o habitual suplente de Jorge Luiz, o super defesa esquerdo bracarense.
Será este o futebol que temos em Portugal? Não, é bem pior! A verdade é que se tem notado um engrandecimento repentino dum clube habituado a divisões secundárias, ainda há dois anos este pequeno clube regional se qualificou para disputar a taça UEFA mas ficou claro que a referida competição nada tem que ver com o campeonato português das transferências escuras, das bolas que entram mas não entram e dos apitos mudos. Não será totalmente despropositado comparar a competitividade deste pequeno clube nos últimos anos com a que evidenciou em todo o seu historial.
Merece considerar que com bons amigos se constroem bonitas coisas (não importa a que custo). Mas atenção que esta lição saiu furada para outros, que o diga o histórico Vitória de Setúbal.

segunda-feira, janeiro 16, 2006

Roar Ljøkelsøy Campeão Mundial de Ski Flying

Decorreu este fim-de-semana em Kulm (Áustria) o Campeonato Mundial de Ski Flying, a modalidade mais espetacular de saltos de esqui, pois é efectuada em trampolins maiores que aqueles onde se disputam os Campeonatos Mundiais de Esqui e os Jogos Olímpicos. Nessas competições apenas são disputadas as provas em Trampolim Normal e Trampolim Grande, realizando-se os Campeonatos Mundiais de Ski Flying separados dos Campeonatos Mundiais de Esqui, de 2 em 2 anos intercalados com os Campeonatos Mundiais de Esqui.

O campeonato deste ano foi vencido pelo norueguês Roar Ljøkelsøy que assim conseguiu manter o título de campeão mundial. Foi, como seria de esperar, um saltador basteante consistente e a partir do seu segundo de quatro saltos o principal candidato a vencer a prova. Ljøkelsøy foi seguido de três saltadores austríacos: Andreas Widhölzl (que deitou tudo a perder no seu segundo salto e voltou a ser segundo como em 2000), Thomas Morgenstern (a esperança do Ski Jumping austríaco) e Martin Koch.

A prova colectiva foi vencida pela Noruega (Bjørn Einar Romøren, Lars Bystøl, Tommy Ingebrigtsen e Roar Ljøkelsøy) com 1497.9 pontos, seguida da Finlândia (Janne Happonen, Tami Kiuru, Matti Hautamäki e Janne Ahonen) com 1472.2 pontos e da Alemanha (Michael Neumayer, Georg Spaeth, Alexander Herr e Michael Urhmann) com 1374 pontos, a Áustria (equipa da casa) foi a grande desilusão ao ficar fora do pódio, pois apesar das boas prestações de Thomas Morgenstern e de Martin Koch, Andreas Widhölzl não conseguiu manter o nível do dia anterior. Na prova colectiva são efectuados 2 saltos por cada um dos 4 competidores de cada país contando para a classificação todos os saltos. A competição individual foi disputada dia 14 de Janeiro e a colectiva dia 15 de Janeiro.


Classificação Final
(Classificação dos saltos)
1. Roar Ljøkelsøy (Nor) 788.0 pts.
202.5 metros 196.5 pontos 3º
207.5 metros 204.5 pontos 1º
190.0 metros 183.0 pontos 3º
207.5 metros 204.0 pontos 2º
2. Andreas Widhölzl (Áus) 762.4 pts.
205.0 metros 202.5 pontos 1º
182.5 metros 171.0 pontos 15º
191.0 metros 183.2 pontos 2º
208.5 metros 205.7 pontos 1º
3. Thomas Morgenstern (Áus) 752.2 pts.
195.5 metros 189.1 pontos 4º
195.5 metros 189.1 pontos 3º
182.0 metros 171.4 pontos 9º
210.5 metros 202.6 pontos 3º

Lista de Vencedores:
1972 Walter Steiner SUI
1973 Hans-Georg Aschenbach RDA
1975 K Kodejska CHE
1977 Walter Steiner SUI
1979 Armin Kogler ÁUS
1981 Jari Puikkonen FIN
1983 Klaus Ostwald RDA
1985 Matti Nykänen FIN
1986 Andreas Felder ÁUS
1988 Ole Gunnar Fildjestol NOR
1990 Dieter Thoma ALE
1992 Noriaki Kasai JAP
1994 Jaroslav Sakala RCH
1996 Andreas Goldberger ÁUS
1998 Kazuyoshi Funaki JAP
2000 Sven Hannawald ALE
2002 Sven Hannawald ALE
2004 Roar Ljøkelsøy NOR
2006 Roar Ljøkelsøy NOR

O 1º Grande da época

Mais um ano de ténis
Arranca hoje a sério, em Melbourne mais uma época de ténis. Como no início de cada ano, as ilusões e objectivos são imensos, mas poucos são os eleitos capazes de fazer sombra ao Senhor Perfeito Roger Federer. Contam-se pelos dedos de uma mão os possíveis rivais do suíço no decorrer de 2006. E á falta de grandes surpresas, este pode ser um ano aborrecido, se o domínio de Federer continuar. O único capaz de o ofuscar parece ser mesmo Rafa Nadal, que aos 19 anos é já um dos tenistas espanhóis com maior palmarés de sempre e foi o 3º teenager na história a atingir o nº 2 do ATP. Na época passada venceu 11 torneios importantes de onde se destacam as vitórias em Roland Garros, na primeira participação, Master Series de Montreal, onde maravilhou André Agassi com o seu jogo e no Master Series de Madrid onde jogou lesionado. Nadal é a nova coqueluche do ténis um dos jogadores com mais garra do circuito que dá tudo em cada ponto, e se for mais criterioso a escolher os torneios em que participa – não fazendo como em 2005 que participou em demasiados o que lhe valeu chegar lesionado a Shangai, será a maior ameaça de Federer. Os outros que podem fazer sombra ao Suíço, são os habituais Roddick, Hewit, Safin, Nalbandian (talvez consiga derrotá-lo na relva de Winbledom). Vários jogadores podem ser a revelação do ano, destacaria James Blake, mas nomes como o americano Ginepri, o argentino Acacuso, o checo Berdich, ou russo Andreev, podem ser o Ljubicic de 2006.
Este ano pode também ficar na história como o último da carreira de um dos maiores de sempre, André Agassi. Agassi é um daqueles tocados pelo destino, que estão muito próximos da perfeição e se hoje existe um Suíço, que pode acabar com todos os records dos grandes, será difícil encontrar alguém que demonstre tanta paixão e dedicação pelo jogo como o campeão californiano. Esperemos poder contar ainda com ele nas pistas, durante muito tempo, entretanto,

Boa época para todos,…

sábado, janeiro 14, 2006

David Meca o "homem peixe" da Catalunha

De Javea a Ibiza em 26 horas
Dia 5 de Janeiro de 2006, pelas 11:35 (CET) chegava a San António, Ibiza, David Meca.
Meca, não optou por ir de avião nem de barco como faria o comum dos turistas. Meca talvez obcecado pelo excesso de poluição que as nossas sociedades enfrentam optou por fazer a viagem a Nado. Uma atitude sensata pensarão vocês! Para aqueles que ainda não deram conta do tamanho da façanha do nadador Espanhol, da Península, á mais noctívaga das baleares são cerca de uma centena de quilómetros.
Para entender melhor o sentido desta viagem é necessário conhecermos melhor o nadador. Meca é um daqueles desportistas, que sabem como poucos o que é o deporto e quão duro pode ser o caminho até ao estrelato, desde cedo se habituou a passar 6 a 8 horas por dia dentro de água. Como o nadador Catalão, há imensos desportistas no nosso país que passam horas e horas a treinar para que a maioria dos portugueses julguem o seu trabalho apenas pelo número de medalhas que conseguem num Campeonato Europeu ou nuns Jogos Olímpicos. Desporto, não são só as grandes competições mas sim a superação diária. Nesse campo temos em Portugal autênticos Heróis. Que treinam sem as condições mínimas e desesperam pelas insuficientes bolsas de alta competição.
Com cerca de 32 anos, Meca tem um currículo impressionante, fosse ele americano e seria um dos que mais ganharia em publicidade, pois o que este senhor faz é digno de filme. Meca foi dos poucos a fugir da Prisão de Alcatraz, atravessando a baía rumo a São Francisco, no entanto como qualquer preso que tentava fugir da Fortaleza ele também fez a travessia com as pernas acorrentadas. Atravessou o Canal da Mancha por mais de uma vez tentando superar o record de Chad Hundeby - feito que ainda não conseguiu, ligou as ilhas Canárias de La Gomera e Tenerife, e claro atravessou o estreito de Gibraltar. Tentou ainda encontrar o monstro do Loch Ness, no entanto as aguas gélidas, cerca de 5º e as péssimas condições meteorológicas revelaram-se um obstáculo demasiado grande, para levar a cabo a travessia com sucesso, depois de cinco horas a nadar começou a sentir os efeitos da hipotermia, e apesar das fortes dores nas mãos e cara, negava-se a abandonar a travessia, teve mesmo que ser enganado pela seu staff para abandonar.
Para ligar Jávea, província de Alicante a San António, Ibiza não foi necessário enganá-lo para desistir, pois fez os 110 kms de ligação – mais de 1 milhão de braçadas – em menos de 26 horas. Pelo caminho ficaram os cerca de 8 quilos que perdeu – quase tantos como os que teve que engordar para ganhar a gordura corporal suficiente para combater o frio e o desgaste físico. Como se advinha a travessia não foi fácil, teve que suportar as fortes correntes, o frio – que lhe provocou sintomas de hipotermia e um princípio de congelamento no ombro esquerdo. E, talvez os seus dois maiores inimigos dentro do mar – as medusas – que não pararam de lhe atacar a cara a única parte que sobressaía do fato, feito especialmente para esta jornada épica – e a escuridão profunda (pois a certa altura da noite os holofotes dos barcos de assistência pareceram coligar-se e falharam em uníssono) em pleno mar, algo que o assusta profundamente. Ao longo do percurso, o único combustível que o tuburão Catalão utilizou, foram as bananas Canárias e cerca de 30 litros de água e bebida isótonica. E assim lá se passou o tempo até chegar a Ibiza…


*Para além deste conjunto de desafios David Meca é o actual campeão mundial dos 25kms natação em águas abertas. Em 2003, em Barcelona, em águas que bem conhece foi 2º nos 25kms e 3º nos 10kms. E participou em mais de 30 eventos internacionais de natação. Em águas abertas nadou nos locais mais extremos, como por exemplo no Amazonas, rodeado de Piranhas.

quarta-feira, janeiro 11, 2006

Vencedores da Taça das Nações Africanas

1957 Sudão
Egipto 4 Etiópia 0


1959 Egipto
Egipto 2 Sudão 1

1962 Etiópia
Etiópia 4 Egipto2 (após prolongamento)

1963 Gana
Gana 3 Sudão 0

1965 Tunisia
Gana 3 Tunisia 2 (após prolongamento)

1968 Etiópia
Congo-Kinshasa 1 Gana 0

1970 Sudão
Sudão 1 Gana 0

1972 Camarões
Congo 3 Mali 2

1974 Egipto
Zaire 2 Zambia 0 (empate 2-2 no 1º jogo)

1976 Etiópia
Morrocos ganhou grupo final

1978 Gana
Gana 2 Uganda 0

1980 Nigeria
Nigéria 3 Argélia 0

1982 Libia
Gana 1 Libia 1 (7-6 após penaltis)

1984 Costa do Marfim
Camarões 3 Nigéria 1

1986 Egipto
Egipto 0 Camarões 0 (5-4 após penaltis)

1988 Morrocos
Camarões 1 Nigéria 0

1990 Argélia
Argélia 1 Nigéria 0

1992 Senegal
Costa do Marfim 0 Gana 0 (11-10 após penaltis)

1994 Tunisia
Nigéria 2 Zambia 1

1996 África do Sul
África do Sul 2 Tunisia 0

1998 Burkina Faso
Egipto 2 África do Sul 0

2000 Gana / Nigéria
Camarões 2 Nigéria 2 (4-3 após penaltis)

2002 Mali
Camarões 0 Senegal 0 (3-2 após penaltis)

2004 Tunisia
Tunisia 2 Morrocos 1

2006 Egipto

terça-feira, janeiro 10, 2006

30º Challenge Georges Marrane em andebol masculino

A selecção A Portuguesa de andebol masculino participou na passada semana na taça Georges Marrane com o objectivo de preparar a presença na fase final do próximo campeonato europeu que se realizará entre os dias 26 de janeiro e 5 de Fevereiro na Suiça.

A prestação da nossa selecção roçou o vergonhoso. Pese embora o sorteio ter ditado que Portugal jogaria na fase de grupos com a fortíssima França (ex-campeã mundial), a verdade é que os nossos bravos perderam todos os jogos sem dar muita luta, chegando mesmo ao cúmulo de, no último jogo da competição, averbar uma derrota sem glória com a (desconhecida) equipa da casa.

Para a história do torneio fica mais uma vitória da França, que já havia ganho em 2005, e a esperança de que Portugal entre no caminho certo para que a participação na fase final do europeu de andebol não seja mais uma tragédia das que os portugueses já se desabituaram.

A comitiva portuguesa está já de regresso a Portugal onde, no próximo dia 13, Mats Olsson divulgará a lista de 16 jogadores que irão tentar o quase impossível que será superar o grupo em que estão inseridos onde militam a Croácia (recente dominadora do andebol mundial, campeã olímpica e mundial nos últimos anos), a Rússia (fortíssima histórica da competição) e a menos cotada Noruega.

Foi então este o resultado do torneio:

5 de Janeiro
França 28 - 22 Polónia, em Beauvais (Série A)
Dinamarca 33 - 33 Tunísia, em Pontault-Combault (Série B)

6 de Janeiro
França 29 - 21 Portugal, em Dreux (Série A)
US Ivry 25 - 31 Dinamarca, em Ivry sur Seine (Série B)

7 de Janeiro
Portugal 26 - 31 Polónia, em Nogent sur Oise (Série A)
US Ivry 26 - 32 Tunísia, em Evry (Série B)

8 de Janeiro
Halle Carpentier (Paris XIII)
Apuramento 5º/6º lugares - US Ivry 34 - 30 Portugal
Apuramento 3º/4º lugares - Dinamarca 28 - 29 Polónia
Final - Tunísia 21 - 26 França

segunda-feira, janeiro 09, 2006

Dynamo Moskva Campeão Europeu de Hóquei no Gelo

O HC Dynamo Moskva (Dinamo de Moscovo) sagrou-se ontem Campeão Europeu de Hóquei no Gelo ao vencer o Kärpät Oulu (Finlândia) por 5-4 após desempate por grandes penalidades, no final do tempo regulamentar as equipas encontravam-se empatadas 4-4, resultado que não se alterou no prolongamento.

A European Champions Cup é a principal competição europeia de clubes, sendo organizada pela IIHF (Federação Internacional), desde 2005, substituindo competições com outro formato. Esta foi a primeira vitória do Dynamo em qualquer competição que apurasse o campeão europeu.

O Torneio realizou-se em São Petersburgo (Rússia) e foi disputado pelos campeões dos seis países melhor colocados no ranking europeu. As equipas foram divididas em dois grupos, dos quais se apurava o vencedor para a final. Na Divisão Alexander Ragulin estavam as seguintes equipas: Dynamo Moskva (Rússia), HC Moeller-Pardubice (República Checa) e Slovan Bratislava (Eslováquia). Enquanto na Divisão Ivan Hlinka estavam as seguintes equipas: Kärpät Oulu (Finlândia), Frölunda HC Indians (Suécia) e HC Davos (Suiça).

Resultados:
5 de Janeiro
Kärpät vs Davos 3-1
Dynamo vs Slovan 3-1

6 de Janeiro
Davos vs Frölunda 6-2
Slovan vs Pardubice 2-0

7 de Janeiro
Frölunda vs Kärpät 0-3
Pardubice vs Dynamo 1-5

8 de Janeiro (Final)
Dynamo vs Kärpät 5-4 a.g.p.

sexta-feira, janeiro 06, 2006

Ahonen iguala record de vitórias!

Com mais uma vitória no Torneio dos 4 Trampolins Janne Ahonen conseguiu defender o seu título e igualar o alemão Jens Weissflog na lista de vencedores da competição, com 4 vitórias cada. Esta competição realiza-se anualmente a 29 de Dezembro em Oberstdorf, a 1 de Janeiro em Garmisch-Partenkirchen, a 4 de Janeiro em Innsbruck e a 6 de Janeiro em Bischofshofen.

Jakub Janda e Janne Ahonen Vencedores dos 4 Trampolins

Jakub Janda e Janne Ahonen venceram hoje o Torneio dos 4 Trampolins, facto inédito no historial da competição. Apesar de ter vencido a prova de Bischofshofen (Áustria), depois de já ter vencido em Oberstdorf (Alemanha), o finlandês Janne Ahonen não conseguiu superiorisar-se ao checo Jakub Janda, actual líder da Taça do Mundo de Saltos de Esqui.

Janda subiu ao pódio nas 4 provas da competição, enquanto que Ahonen foi apenas 6º em Innsbruck, esta regularidade permitiu-lhe acompanhar Ahonen (um dos melhores saltadores de sempre) na vitória da mais emblemática competição desta modalidade.

Janda trazia 2 pontos de vantagem sobre Ahonen antes do início da última prova da competição. Os dois saltadores competiram directamente nos seus primeiros saltos, pois Janda abdicou do salto de qualificação sendo-lhe atribuído o último lugar desta, enquanto Ahonen venceu a qualificação, tendo que saltar a fase eliminatória contra Janda. Nessa fase ambos saltaram 141 metros, mas Janda venceu com melhores notas de estilo, sendo Ahonen um dos 5 saltadores repescados para os 30 que efectuariam o último salto.

Após o primeiro salto Janda liderava seguido de Ahonen, sendo o favorito para vencer o Torneio dos 4 Trampolins. Mas no 2º salto Ahonen efectuou um espetacular salto de 141.5 metros enquanto que Janda apenas saltou 139 metros. Ahonen venceu assim a prova com 293 pontos mais 2 que Janda e eliminando a diferença que os separava antes desta última prova. Roar Ljøkelsøy ficou em 3º nesta prova e no Torneio.

Classificações do Torneio dos 4 Trampolins:
Oberstdorf (Alemanha)
1. Janne Ahonen (Fin) 270.9 pts
2. Roar Ljøkelsøy (Nor) 268.4 pts
3. Jakub Janda (RCh) 262.6 pts

Garmisch-Partenkirchen (Alemanha)
1. Jakub Janda (RCh) 264.7 pts
2. Janne Ahonen (Fin) 262.4 pts
3. Matti Hautamäki (Fin) 260.3 pts

Innsbruck (Áustria)
1. Lars Bystøl (Nor) 264.7 pts
2. Jakub Janda (RCh) 263.2 pts
3. Bjørn Einar Romøren (Nor) 258.1 pts

Bischofshofen (Áustria)
1. Janne Ahonen (Fin) 293 pts
2. Jakub Janda (RCh) 291 pts
3. Roar Ljøkelsøy (Nor) 282 pts

GERAL
1. Janne Ahonen (Fin) & Jakub Janda (RCh) 1081.5 pts
3. Roar Ljøkelsøy (Nor) 1057.1 pts

quinta-feira, janeiro 05, 2006

Vencedores do Torneio dos 4 Trampolins (Saltos de Esqui)

1953 Sepp Bradl ÁUS
1954 Olav B. Bjørnstad NOR
1955 Hemmo Silvennoinen FIN
1956 Nikolai Kamensky URS
1957 Pentti Uotinen FIN
1958 Helmut Recknagel RDA
1959 Helmut Recknagel RDA
1960 Max Bolkart RFA
1961 Helmut Recknagel RDA
1962 Eino Kirjonen FIN
1963 Toralf Engan NOR
1964 Veikko Kankkonen FIN
1965 Torgeir Brandtzæg NOR
1966 Veikko Kankkonen FIN
1967 Bjørn Wirkola NOR
1968 Bjørn Wirkola NOR
1969 Bjørn Wirkola NOR
1970 Horst Queck RDA
1971 Jiří Raška CHE
1972 Ingolf Mork NOR
1973 Rainer Schmidt RDA
1974 Hans-Georg Aschenbach RDA
1975 Willi Pürstl ÁUS
1976 Jochen Danneberg RDA
1977 Jochen Danneberg RDA
1978 Kari-Pekka Ylianttila FIN
1979 Pentti Kokkonen FIN
1980 Hubert Neuper ÁUS
1981 Hubert Neuper ÁUS
1982 Manfred Deckert RDA
1983 Matti Nykänen FIN
1984 Jens Weißflog RDA
1985 Jens Weißflog RDA
1986 Ernst Vettori ÁUS
1987 Ernst Vettori ÁUS
1988 Matti Nykänen FIN
1989 Risto Laakkonen FIN
1990 Dieter Thoma RFA
1991 Jens Weißflog ALE
1992 Toni Nieminen FIN
1993 Andreas Goldberger ÁUS
1994 Espen Bredesen NOR
1995 Andreas Goldberger ÁUS
1996 Jens Weißflog ALE
1997 Primož Peterka ESN
1998 Kazuyoshi Funaki JAP
1999 Janne Ahonen FIN
2000 Andreas Widhölzl ÁUS
2001 Adam Malysz POL
2002 Sven Hannawald ALE
2003 Janne Ahonen FIN
2004 Sigurd Pettersen FIN
2005 Janne Ahonen FIN