Mais um americano em Paris (Ciclismo)
O Tour de France deste ano já dava que falar antes de se ter iniciado mas não ficou obscurecido na sombra dos escândalos que o precederam e foi um dos mais emocionantes dos últimos anos. Com as ausências de Jan Ullrich e Ivan Basso, especialmente estes dois, devido ao escândalo de doping Operação Puerto, e também de certo modo Alexander Vinokourov, devido à ausência de elementos suficientes para a sua equipa poder comparecer no Tour, apontei ao início como principais favoritos: o espanhol Alejandro Valverde, os americanos Floyd Landis e Levi Leipheimer, o ucraniano Yaroslav Popovych e o russo Denis Menchov.
Alejandro Valverde voltou a não ser bafejado pela sorte e voltou a ter uma queda que o levou a abandonar a corrida (pelo segundo ano consecutivo). Yaroslav Popovich, ainda muito jovem (25 anos, venceu o ano passado a camisola branca), pareceu algo influenciado pela crise de liderança dentro da Discovery Channel depois da retirada de Armstrong, contudo ainda venceu uma etapa - a primeira após os Pirinéus. Levi Leipheimer não esteve ao seu melhor nível e o melhor que conseguiu foi chegar com Menchov e Landis (em segundo) numa importante etapa dos Pirinéus, acabou em 13º. Denis Menchov esteve bem, venceu uma etapa nos Pirinéus, disputou a liderança, mas acabou em 6º a cerca de 7 minutos de Landis.
O grande vencedor da edição deste ano foi novamente um americano - pela oitava vez consecutiva que assim é, trata-se da melhor série de conquistas consecutivas por parte de ciclistas de um país (os belgas conseguiram 7 nos anos 10 e 20). Floyd Landis superiorizou-se aos adversários e foi um justo vencedor, apesar de um erro estratégico por parte da sua equipa lhe poder ter tirado a vitória final, falo do facto de a sua equipa ter permitido uma fuga de quase 30 minutos a um grupo onde ia Óscar Pereiro, - já por várias vezes tinha assistido a situações onde a cedência de vantagens destas a certos ciclistas lhes permitia manterem-se no top-10 até ao final, como Andrei Kivilev (2001) e Michael Rasmussen (2005), mas - Pereiro já é naturalmente um ciclista para ocupar uma posição de destaque nas grandes competições (o ano passado foi 10º no Tour - uma posição atrás de Landis), é um corredor muito combativo - prémio que o ano passado venceu no Tour - e certamente com uma vantagem para defender (quando parecia já estar tudo perdido) torna-se um ciclista muito perigoso. Pareceu que a Phonak não queria entrar nos Alpes com a camisola amarela. Contudo, Landis não ficou longe e conseguiu recuperar a liderança dois dias depois na primeira etapa dos Alpes, deixando Pereiro a 10 segundos e a sensação que não iria voltar a perder a "amarela", no entanto, as etapas alpinas foram muito emocionantes e surpreendentes e no dia seguinte Landis perde mais de 8 minutos para Pereiro e cede a liderança, para no dia seguinte efectuar uma fuga espectacular e recuperar mais de 7 minutos. Deixou assim a discussão em aberto para o último contra-relógio onde era claramente favorito e se adivinhava facilmente que iria recuperar a liderança.
Landis que foi criado isolado do mundo numa comunidade Menonita, parece que gosta de sofrer, pois tem uma grave lesão na anca, devido a uma queda em 2002, que lhe provoca dores insuportáveis e com as quais não consegue dormir sem levar injecções, a lesão agravou-se durante o Tour e foi-lhe permitido tomar curtisona para tratar a lesão (medicamento que é considerado doping em situações normais). Mas, Landis, apesar de reconhecer que lhe doi quando anda e até quando corre recusou. Vai agora ser sujeito a uma cirurgia de substituição de anca.
Merecem, também, destaque nesta edição do Tour:
Andreas Klöden e Carlos Sastre, sempre muito regulares e a discutir os primeiros lugares das grandes voltas em que participam. Os autralianos Cadel Evans, pelo segundo ano consecutivo no top-10 do Tour, e Michael Rogers, o tri-campeão mundial de contra-relógio, pela primeira vez terminou o Tour e num surpreendente 10º lugar. Serhiy Honchar, que é um cliente habitual no topo do Giro, venceu os dois contra-relógios do Tour, numa especialidade onde já foi campeão mundial e conseguiu mais duas medalhas. Michael Rasmussen, pela segunda vez consecutiva venceu a classificação da montanha, ele que já foi campeão mundial de BTT e já trocou tarde de bicicletas, venceu nos Alpes de forma espectacular a etapa onde Landis "quebrou". Robbie McEwen, que pela terceira vez conseguiu vencer a camisola verde - tem ganho ano sim ano não - e apenas Erik Zabel (6) e Sean Kelly (4) têm mais vitórias que ele, foi sem dúvida o melhor sprinter da competição. Damiano Cunego, com 23 anos venceu o Giro este ano foi 4º (ou 2º se Basso e Gutierrez forem desclassificados), com 25 venceu a prova da juventude no Tour e mostra que se deve contar com ele para o futuro. Frank Schleck, tem 26 anos, o ano passado foi campeão luxemburguês e nesta edição do Tour venceu no Alpe d'Huez, é um ciclista a considerar nos próximos anos em etapas deste género.
Classificação Geral Final (Amarela):
1. Floyd Landis (EUA) Phonak Hearing Systems - 89h 39'30"
2. Oscar Pereiro (Esp) Caisse d'Epargne-Illes Balears - a 00' 57"
3. Andreas Klöden (Ale) T-Mobile Team - a 1'29"
4. Carlos Sastre (Esp) Team CSC - a 3'13"
5. Cadel Evans (Aus) Davitamon-Lotto - a 5'08"
6. Denis Menchov (Rús) Rabobank - a 7'06"
7. Cyril Dessel (Fra) Ag2r Prévoyance - a 8'41"
8. Christophe Moreau (Fra) Ag2r Prévoyance - a 9'37"
9. Haimar Zubeldia (Esp) Euskaltel-Euskadi - a 12'05"
10. Michael Rogers (Aus) T-Mobile Team - a 15'07"
Classificação por Pontos (Verde):
1. Robbie McEwen (Aus) Davitamon-Lotto - 288 pts
2. Erik Zabel (Ale) Team Milram - 199
3. Thor Hushovd (Nor) Crédit Agricole - 195
Classificação da Montanha (Branca com Bolas Vermelhas):
1. Michael Rasmussen (Din) Rabobank - 166 pts
2. Floyd Landis (EUA) Phonak Hearing Systems - 131
3. David De La Fuente (Esp) Saunier Duval-Prodir - 113
Classificação da Juventude (Branca):
1. Damiano Cunego (Itá) Lampre-Fondital - 89h 58'49"
2. Markus Fothen (Ale) Gerolsteiner - a 38"
3. Matthieu Sprick (Fra) Bouygues Télécom - a 1h 29'12"
Classificação por Equipas:
1. T-Mobile Team (Ale) - 269h 08'46"
2. Team CSC (Din) - a 17'04"
3. Rabobank (Hol) - a 23'26"
Alejandro Valverde voltou a não ser bafejado pela sorte e voltou a ter uma queda que o levou a abandonar a corrida (pelo segundo ano consecutivo). Yaroslav Popovich, ainda muito jovem (25 anos, venceu o ano passado a camisola branca), pareceu algo influenciado pela crise de liderança dentro da Discovery Channel depois da retirada de Armstrong, contudo ainda venceu uma etapa - a primeira após os Pirinéus. Levi Leipheimer não esteve ao seu melhor nível e o melhor que conseguiu foi chegar com Menchov e Landis (em segundo) numa importante etapa dos Pirinéus, acabou em 13º. Denis Menchov esteve bem, venceu uma etapa nos Pirinéus, disputou a liderança, mas acabou em 6º a cerca de 7 minutos de Landis.
O grande vencedor da edição deste ano foi novamente um americano - pela oitava vez consecutiva que assim é, trata-se da melhor série de conquistas consecutivas por parte de ciclistas de um país (os belgas conseguiram 7 nos anos 10 e 20). Floyd Landis superiorizou-se aos adversários e foi um justo vencedor, apesar de um erro estratégico por parte da sua equipa lhe poder ter tirado a vitória final, falo do facto de a sua equipa ter permitido uma fuga de quase 30 minutos a um grupo onde ia Óscar Pereiro, - já por várias vezes tinha assistido a situações onde a cedência de vantagens destas a certos ciclistas lhes permitia manterem-se no top-10 até ao final, como Andrei Kivilev (2001) e Michael Rasmussen (2005), mas - Pereiro já é naturalmente um ciclista para ocupar uma posição de destaque nas grandes competições (o ano passado foi 10º no Tour - uma posição atrás de Landis), é um corredor muito combativo - prémio que o ano passado venceu no Tour - e certamente com uma vantagem para defender (quando parecia já estar tudo perdido) torna-se um ciclista muito perigoso. Pareceu que a Phonak não queria entrar nos Alpes com a camisola amarela. Contudo, Landis não ficou longe e conseguiu recuperar a liderança dois dias depois na primeira etapa dos Alpes, deixando Pereiro a 10 segundos e a sensação que não iria voltar a perder a "amarela", no entanto, as etapas alpinas foram muito emocionantes e surpreendentes e no dia seguinte Landis perde mais de 8 minutos para Pereiro e cede a liderança, para no dia seguinte efectuar uma fuga espectacular e recuperar mais de 7 minutos. Deixou assim a discussão em aberto para o último contra-relógio onde era claramente favorito e se adivinhava facilmente que iria recuperar a liderança.
Landis que foi criado isolado do mundo numa comunidade Menonita, parece que gosta de sofrer, pois tem uma grave lesão na anca, devido a uma queda em 2002, que lhe provoca dores insuportáveis e com as quais não consegue dormir sem levar injecções, a lesão agravou-se durante o Tour e foi-lhe permitido tomar curtisona para tratar a lesão (medicamento que é considerado doping em situações normais). Mas, Landis, apesar de reconhecer que lhe doi quando anda e até quando corre recusou. Vai agora ser sujeito a uma cirurgia de substituição de anca.
Merecem, também, destaque nesta edição do Tour:
Andreas Klöden e Carlos Sastre, sempre muito regulares e a discutir os primeiros lugares das grandes voltas em que participam. Os autralianos Cadel Evans, pelo segundo ano consecutivo no top-10 do Tour, e Michael Rogers, o tri-campeão mundial de contra-relógio, pela primeira vez terminou o Tour e num surpreendente 10º lugar. Serhiy Honchar, que é um cliente habitual no topo do Giro, venceu os dois contra-relógios do Tour, numa especialidade onde já foi campeão mundial e conseguiu mais duas medalhas. Michael Rasmussen, pela segunda vez consecutiva venceu a classificação da montanha, ele que já foi campeão mundial de BTT e já trocou tarde de bicicletas, venceu nos Alpes de forma espectacular a etapa onde Landis "quebrou". Robbie McEwen, que pela terceira vez conseguiu vencer a camisola verde - tem ganho ano sim ano não - e apenas Erik Zabel (6) e Sean Kelly (4) têm mais vitórias que ele, foi sem dúvida o melhor sprinter da competição. Damiano Cunego, com 23 anos venceu o Giro este ano foi 4º (ou 2º se Basso e Gutierrez forem desclassificados), com 25 venceu a prova da juventude no Tour e mostra que se deve contar com ele para o futuro. Frank Schleck, tem 26 anos, o ano passado foi campeão luxemburguês e nesta edição do Tour venceu no Alpe d'Huez, é um ciclista a considerar nos próximos anos em etapas deste género.
Classificação Geral Final (Amarela):
1. Floyd Landis (EUA) Phonak Hearing Systems - 89h 39'30"
2. Oscar Pereiro (Esp) Caisse d'Epargne-Illes Balears - a 00' 57"
3. Andreas Klöden (Ale) T-Mobile Team - a 1'29"
4. Carlos Sastre (Esp) Team CSC - a 3'13"
5. Cadel Evans (Aus) Davitamon-Lotto - a 5'08"
6. Denis Menchov (Rús) Rabobank - a 7'06"
7. Cyril Dessel (Fra) Ag2r Prévoyance - a 8'41"
8. Christophe Moreau (Fra) Ag2r Prévoyance - a 9'37"
9. Haimar Zubeldia (Esp) Euskaltel-Euskadi - a 12'05"
10. Michael Rogers (Aus) T-Mobile Team - a 15'07"
Classificação por Pontos (Verde):
1. Robbie McEwen (Aus) Davitamon-Lotto - 288 pts
2. Erik Zabel (Ale) Team Milram - 199
3. Thor Hushovd (Nor) Crédit Agricole - 195
Classificação da Montanha (Branca com Bolas Vermelhas):
1. Michael Rasmussen (Din) Rabobank - 166 pts
2. Floyd Landis (EUA) Phonak Hearing Systems - 131
3. David De La Fuente (Esp) Saunier Duval-Prodir - 113
Classificação da Juventude (Branca):
1. Damiano Cunego (Itá) Lampre-Fondital - 89h 58'49"
2. Markus Fothen (Ale) Gerolsteiner - a 38"
3. Matthieu Sprick (Fra) Bouygues Télécom - a 1h 29'12"
Classificação por Equipas:
1. T-Mobile Team (Ale) - 269h 08'46"
2. Team CSC (Din) - a 17'04"
3. Rabobank (Hol) - a 23'26"
Eu também sou Floyd!
os meus rebuçados só têm xanas e nada mais!
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